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11-03-2022        A Tarde [BR]

“Somos iguais”? Deveríamos ser perante leis e diante das desigualdades e questões sociais. Quando em processos sociais se menciona o termo igualdade, parte-se do pressuposto de um ideal, de princípio legal e expressão pouco utilizada. Entretanto, ações que visem igualdade promovem o uso de “lentes pela equidade”.
Na vida cotidiana, o princípio fundamental integra as principais agendas e motivos de muito trabalho instauradas em bases sociais democráticas. Buscam, sobremaneira, equiparação no que concerne à acessibilidade aos direitos, estabelecendo amplitude e relevância para efetivação do bem comum.

São muitos os desafios que precisamos enfrentar para superar as desigualdades em nosso país. É preciso reconhecer que vivências e experiências no Brasil são múltiplas e agravadas ou amenizadas por diversos marcadores, como os de gênero, raça, classe, sexualidade, região, idade, grau de escolaridade, capacidade, dentre outros. Igualdade não basta. Equidade é o que precisamos almejar. Isso quem nos mostra são diversas autoras, ativistas e pensadoras feministas, com destaque para o pensamento feminismo negro, através de conceitos como o da “interseccionalidade”. Os marcadores estão conectados e as experiências são múltiplas.
Para compreender a nossa sociedade é preciso questionar o que nos cerca. Encontramos esse fomento à reflexão e as respostas a muitas de nossas perguntas sobre nossos dilemas sociais em estudos, livros, artigos e documentários, muitos deles de livre e fácil acesso na internet.

Pensar a sociedade exige comprometimento, seriedade e compromisso, individual e coletivo. O compromisso e a ação para a justiça social precisa ser embasada. Por isso, a importância das pesquisadoras e pesquisadores das ciências humanas e sociais seguirem questionando e apresentando argumentos e bases teóricas e práticas que possam auxiliar na compreensão e na efetiva conjunção de desejos: acesso à justiça social e cidadania. Conhecer para interferir e aplicar leis, instrumentos de promoção e enfrentamento de desigualdades sociais, falta de oportunidades e discriminações históricas, sejam elas de gênero, orientação sexual, raça-etnia, territórios, condições econômicas e outras.

A cada qual de acordo com suas necessidades, massa a partir de potencialidades e fomentos de rompam com expressões de violações. Cada análise científica pode, juntamente com organizações governamentais e não governamentais, estimular ações engajadas e comprometidas com justiça social e equidade. Há que atentar mais aos impulsos tanto em leis promotoras de paridade quanto projetos concretos de coibição de racismo, machismo, invisibilidades sociais (com destaque ao trabalho, à educação e à saúde).


 



 
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