Populists are often excluded from political life on the basis that they are too emotional. Both social movements as well as political parties who are labelled as populist are accused of using demagoguery and manipulation in order to attract support and new membership. Often, these critiques emanate from the political establishment, creating a division between emotional and rational actors in politics. I argue that instead of seeing populism as a nominal or ordinal category, we should look at how the term itself has performative properties. I am interested in how populism as a concept is used as a tool for exclusion, and how being ‘too emotional’ is used as justification for excluding certain actors. The division between emotional and rational in politics serves to sediments exclusionary practices against newcomers and challengers of the status quo. I conclude by using the Laclauian framework, focus can be turned to the performative function of populism, and its political implications.
Os populistas são muitas vezes excluídos da vida política por serem muito emotivos/as. Tanto os movimentos sociais quanto os partidos políticos rotulados como populistas são acusados de usar demagogia e manipulação para atrair apoio e novos membros. Frequentemente, essas críticas emanam do establishment político, criando uma divisão entre atores emocionais e racionais na política. Argumento que, em vez de ver o populismo como uma categoria nominal ou ordinal, devemos observar como o próprio termo tem propriedades performativas. Estou interessada em como o conceito de populismo é usado como uma ferramenta de exclusão, e como ser “emocional demais” é usado como justificativa para excluir certos atores. A divisão entre emocional e racional na política serve para sedimentar práticas excludentes contra os recém-chegados e desafiadores do status quo. Concluo que, usando a estrutura laclauiana, o foco pode ser voltado para a função performativa do populismo e suas implicações políticas.