O autor procura identificar as condições favorecedoras, as dificuldades e os limites para o desenvolvimento de longo prazo dos Bancos Comunitários de Desenvolvimento na promoção do desenvolvimento territorial solidário e contra-hegemónico. A partir da teoria política gramsciana e das teorias de planeamento e gestão estratégicas, analisa a experiência pioneira do Banco Palmas para confirmar existência de ações de planeamento estratégico participativo, coordenadas por intelectuais orgânicos com vista a esse tipo de desenvolvimento