Nesta conferência Glória Wekker começa por nos falar da raça como uma construção, mas muito real e prejudicial nas suas consequências, inclusive no meio académico. Na verdade, "White Innocence" desempenha um papel vital na organização do meio académico e nos pressupostos e modos de produção do conhecimento. Assim, essa inocência surge como uma epistemologia da ignorância - uma ignorância militante, agressiva, intimidatória, que se apresenta como conhecimento. Wekker argumenta que o género é parte desta inocência. Mas, para combatê-la é preciso ultrapassar o pensamento centrado em apenas um eixo de significação, por exemplo, analisar género e raça, numa perspetiva interseccional, e não se focar somente num.