O silenciamento da Guerra Colonial portuguesa (1961-1974) constitui um dos elementos mais estruturantes da reconstrução democrática e pós-imperial da sociedade portuguesa. Partindo de uma extensa recolha de histórias de vida de “Deficientes das Forças Armadas”, o presente documento procura analisar as lutas pelo sentido trazidas pelas suas narrativas. Trata-se de aceder aos termos de um confronto entre uma memória da violência, corporalmente inscrita, e a denegação da violência colonial no senso comum do Portugal democrático.
Realização: Bruno Sena Martins