Robert Fishman tem longos laços com Espanha e o caso ibérico tornou-se alvo do seu estudo. O seu nome tornou-se mais sonante em Portugal quando, pela altura do pedido de resgate português, publicou no The New York Times um artigo
de opinião intitulado “O Resgate Desnecessário de Portugal”. Nele, pune as
agências de rating, a falta de intervenção por parte das instituições europeias
e a lógica de mercado obrigacionista. São essas convicções que reafirma nesta
entrevista, a propósito da sua passagem pela Universidade de Coimbra, a convite do Centro de Estudos Sociais. Texto: Liliana Cunha/Inês Amado da Silva