O futuro do Alentejo passa pela conjugação das vertentes agrícola, turística e patrimonial, por uma regionalização adequada e um programa desenvolvimentista que combine as mais-valias da região com o sentido de inovação. A fórmula é apresentada ao “Diário do Alentejo” por Elísio Estanque, sociólogo e professor de Estudos Sociais na Universidade de Coimbra. Nascido em Rio de Moinhos, Aljustrel, Elísio Estanque tem estudado temas como classes sociais e desigualdades, relações laborais, sindicalismo e movimentos sociais. O seu último livro, ‘A Classe Média: Ascensão e Declínio’, tenta explicar a fragilidade da classe média portuguesa, hoje “a principal vítima das políticas de austeridade”. Texto: Alberto Franco.