Para os economistas contactados pelo i, a opinião é unânime: as medidas propostas pelo governo para o próximo ano cumprem as exigências de Bruxelas e, como tal, eles acreditam que o documento vá receber luz verde por parte das autoridades europeias. Já em relação às metas propostas, são consideradas mais realistas quando comparadas com as linhas orçamentais previstas para este ano.
Ainda assim, chamam a atenção para os vários riscos que existem. O crescimento da economia poderá falhar e não atingir a meta de 1,5% para 2017. Os economistas criticam também o fraco investimento público e algumas políticas sociais, dando como exemplo o aumento das pensões, que fica aquém do desejado. Em matéria de carga fiscal, os responsáveis falam em subidas de impostos indiretos, ainda que sejam de pequeno valor, e questionam o imposto sobre o património.