Esta comunicação pretende, à título de ensaio, refletir sobre como a mobilidade de mão-de-obra para a colónia e, dentro dela, de africanos da região Centro- Sul de Angola, recrutados para os cultivos de cana de açúcar e de algodão em Luanda, mais ou menos, a partir do início da década 1920, assim como, no todo, a política indígena e de assimilação forjaram dinâmicas identitárias que ainda podem ser observadas no atual contexto da sociedade rural de Luanda.