À escala global, a atual situação de emergência sanitária ditada pela covid-19 coloca em suspenso a sociedade como um todo. No mundo do trabalho em particular, o desemprego e as ameaças de despedimento coletivo em empresas de trabalho temporário, em setores como a hotelaria e turismo, etc., assumem contornos dramáticos e reforçam os riscos de desigualdade. Os que já se encontravam em situação vulnerável – trabalhadores temporários, em período experimental, com contratos a prazo, a recibo verde, entre outros – parecem ter reforçado essa condição. Colocam-se desafios quanto ao modo de “empoderar” o fator “trabalho” e as suas organizações mais representativas.