Uma economia do cuidado é, em primeiro lugar, uma economia que assegure o essencial da provisão de um país e de quem lá viva, uma economia que tenha poder sobre si própria e que quebre as dependências mais graves, aquelas que tornam os países, as regiões e as pessoas – isto é, as comunidades — sujeitos a vulnerabilidades. É, portanto, toda a economia e não apenas certas áreas da sociedade, como o chamado terceiro setor ou os ramos dos cuidados pessoais. Falamos, evidentemente, de economia política.