Language is translation. And translation is appropriation — of sound, first of all, and of meaning. Considering the historical circumstances of the 20th and 21st centuries, and supported by a thorough investigation (from modernism to popular culture, from philosophers of power to feminism and migratory processes), Charles Bernstein discusses what he calls “homophonic translation” (or “doubletalking”), showing how language appropriation processes can become authoritarian and racist forms, but also, contrariwise, innovative forms open to the Other.
Toda a linguagem é tradução. Toda a tradução é apropriação — da matéria do som, em primeiro lugar, e do sentido. Considerando as circunstâncias históricas dos séculos XX e XXI, e tendo por base uma ampla investigação (do modernismo à cultura popular, dos filósofos do poder ao feminismo e aos processos migratórios), Charles Bernstein debruça-se sobre o que chama “tradução homofónica” (ou “doubletalking”), demonstrando como os processos de apropriação da linguagem podem constituir-se como formas autoritárias e racistas, mas também, paradoxalmente, como formas inovadoras de abertura ao Outro.