Este texto procura traçar um breve perfil das igrejas evangélicas no Brasil, destacando suas atuações e estratégias no mercado de bens simbólicos, na disputa de novos consumidores da fé, bem como apontando uma relativa similitude entre o mercado econômico financeiro e o mercado dos bens simbólicos, a partir das formulações teóricas originadas em Bourdieu, Debord e Berger. Por fim, destaca-se o espetacular crescimento do fenômeno neopentecostal no cenário religioso brasileiro contemporâneo.