A proposta dessa apresentação é realizar um diálogo com artistas e ativistas da cidade, utilizando a proposta teórica de ecologia dos saberes, de Boaventura de Sousa Santos. De acordo com esse autor, todo saber é incompleto e configura simultaneamente em um conhecimento e um desconhecimento. Dessa forma, desloca-se a “academia” como locus exclusivo de produção de conhecimento, a fim de articular e valorizar os conhecimentos invisibilizados e que surgem como diferentes formas de combate às opressões. Sendo assim, será apresentado um histórico do ativismo político e artístico realizado na cidade, priorizando ações com pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, como são os moradores de bairros periféricos, a comunidade cigana e os presos.