Como pode uma perspetiva de conhecimentos e repertórios multilingues que se centra em novos falantes - que ativamente reavaliam as suas competências e reestruturam as suas práticas sociais para se adaptarem a novos espaços linguísticos complexos e sobrepostos – abrir outras formas de descrever e explicar as suas dinâmicas linguísticas, pessoais, familiares, sociopolíticas e identitárias? Adotando uma perspetiva horizontal entre investigação e ação, sustentada na aprendizagem mútua para prevenir o desperdício da experiência (Santos, 2000, 2004),convidámos investigadores e atores que trabalham no terreno a partilhar as suas experiências e debater as suas práticas: primeiro, as políticas linguísticas e os espaços de reconhecimento institucional de novos falantes; segundo, espaços identitários de reconhecimento de falantes, conhecimentos e repertórios linguísticos.