Luciane Lucas apresentou uma comunicação intitulada "Territorialidade, Cosmovisão e Economia Indígena: espiritualidade e outras lógicas de organização material da vida", na qual abordou a cosmovisão Guajajara, trazendo, também, para o debate, algumas reflexões sobre a cosmovisão andina, evidenciando que estes sistemas de pensamento têm a contribuir para maior ampliação da conceção de direito e para a re-significação de conceitos até então nunca postos efetivamente em causa, tais como o de desenvolvimento, crescimento e distribuição de riqueza.
Élida Lauris fez uma reflexão crítica sobre as condições de desenvolvimento dos mecanismos de acesso à justiça, à luz de uma abordagem culturalista do direito e de uma proposta de um constitucionalismo transformador, no qual o conceito de autoridade está em disputa. Procurou articular a reflexão sobre a institucionalidade religiosa com as lutas pelo reconhecimento dos direitos constitucionais.