Contemporary scholarship on populism often associates emotional appeal with irrationality, dismissing critical drivers that shape political engagement. However, emotions are not inherently illogical; rather, they reflect complex socio-political contexts in which individuals negotiate values and political identities. This nuanced understanding of emotion in populism challenges the tendency within liberal democratic frameworks to view populist voters as deviating from normative standards. Instead of judging those who support populist movements as misguided, scholars should examine the interplay between emotion, reason, and diverse socio-cultural factors. By exploring how emotions shape and regulate the exchange of values, analysts can better comprehend the performative aspects of populism and its popular resonance. Such an approach underscores the imperative to study, rather than denounce, the motivations informing populist support. Through critical investigation, we can illuminate the complex processes that drive individuals towards populist expressions and cultivate more inclusive democratic discourses. This perspective fosters deeper insight into political agency.
A investigação contemporânea sobre populismo associa frequentemente o apelo emocional à irracionalidade, desconsiderando fatores críticos que moldam o envolvimento político. No entanto, as emoções não são inerentemente ilógicas; antes, refletem contextos sociopolíticos complexos em que os indivíduos negociam valores e identidades políticas. Esta compreensão matizada da emoção no populismo desafia a tendência, em quadros democráticos liberais, de encarar os eleitores populistas como desviantes de normas estabelecidas. Em vez de julgar quem apoia movimentos populistas como equivocado, os investigadores devem examinar a interação entre emoção, razão e diversos fatores socioculturais. Ao explorar como as emoções moldam e regulam a troca de valores, os analistas podem compreender melhor os aspetos performativos do populismo e a sua ressonância junto do público. Esta abordagem reforça a necessidade de estudar, em vez de condenar, as motivações que sustentam o apoio populista. Através de uma investigação crítica, podemos iluminar os processos complexos que conduzem os indivíduos a expressões populistas e fomentar discursos democráticos mais inclusivos, promovendo, assim, uma compreensão mais profunda da agência política.