Os discursos oficiais têm institucionalizado um entendimento do combate ao racismo baseado na retórica de “todos iguais na diferença” e em campanhas de “sensibilização”. Este entendimento tem sido preponderante na esfera do desporto, com maior visibilidade no futebol. Esta intervenção parte de uma crítica a este paradigma, entendido como um produto da branquitude, para propor uma análise dos debates sobre racismo no desporto que enfatiza os processos de controle racial que procuram o disciplinamento das resistências negras.