Os jovens que fi zeram as revoltas árabes “foram muito fortes na resistência à ditadura e na mobilização das pessoas, mas não tinham visão política”, diz o académico muçulmano. O “despertar” árabe tem sido visto como um efeito dominó, mas é um jogo de xadrez regional onde o país fundamental é o Egipto. Tariq Ramadan está hoje em Lisboa para uma conferência na Gulbenkian. Por Sofia Lorena