O professor põe em causa a visão religiosa da economia que julga que, depois de castigada, volta a ter bom comportamento. Entende que as medidas de austeridade estão, isso sim, a desconstruir instituições de apoio à saúde, ao emprego e à educação, sem acrescentarem nada de novo. O futuro, acredita, tem de passar pelo desenvolvimento inclusivo com políticas sociais a servir como “base, incentivo e acelerador da economia”. Defende que as universidades podem ajudar o País a sair da crise, generalizando a qualificação, funcionando como exemplo de correcta utilização de recursos e, promovendo reflexões plurais e independentes sobre a sociedade. Textos: Daniela Franco Sousa; Fotografia: Ricardo Graça.