O trabalho concluiu, entre outras coisas, que ainda há muitas barreiras à saúde mental dos autistas e que boa parte delas radica nos profissionais de saúde.
No dia 2 de abril assinalou-se o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, tendo sido divulgado em Portugal, na mesma altura, um estudo pioneiro na área. Foi liderado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em colaboração com a Universidade de Londres e a associação portuguesa Voz do Autista.
O trabalho concluiu, entre outros pontos, que ainda há muitas barreiras à saúde mental dos autistas e que boa parte delas radica nos profissionais de saúde.
O autismo ainda é visto, erradamente, como sendo típico de crianças, do sexo masculino e caucasianas.
Identificados os problemas, o objetivo passa por educar e desmistificar na sociedade e na comunidade médica, por isso são identificadas três áreas que podem ajudar no contexto da saúde mental.
Um esforço para uma melhor integração de quem muitas vezes tem dificuldades de socialização, é afetado por cores, luzes ou ruídos, isto sem deixar de ser especialista em determinada área do saber.
A este primeiro estudo segue-se um aprofundamento entrevistando ainda mais autistas e profissionais de saúde e um livro que visa melhorar a saúde mental e bem estar das pessoas autistas.