Profissões como engenheiro, polícia ou motorista já deixaram de ser um reduto masculino. Mas quando passamos à esfera do cuidado, vemos que a educação de infância, as limpezas domésticas ou o serviço social são áreas esmagadoramente ocupadas por mulheres. Os padrões, estudados pela OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos), começam a formar-se na infância: a maior parte das crianças do sexo masculino inquiridas demonstra interesse por papéis tradicionalmente associados ao seu género. Entre as raparigas, a diversidade é maior.
Para os homens que decidem quebrar o estereótipo, as reações podem ir da curiosidade à desvalorização de competências, ou até ao fecho de algumas portas.