A reclamação de obras de arte e de culto, mas também arquivos e restos mortais tem um longo historial e é indissociável de um movimento global de descolonização e de reparação aos povos e nações sujeitos à escravatura e ao colonialismo, pelos então impérios europeus. Nos últimos anos, países como a Alemanha, França, Bélgica e Países Baixos já devolveram, ou iniciaram o processo de restituição, de alguns objetos que tinham sido pilhados em África. Em Portugal, uma discussão efetiva sobre o assunto continua a ser evitada. Mas, para vários especialistas, o processo é irreversível.