Em Portugal, a prisão perpétua e a pena de morte são consideradas inconstitucionais. Segundo os dados da direção-geral de reinserção e serviços prisionais, a maioria das penas aplicadas não excederam, em 2020, os nove anos de prisão. Deste modo, a vasta maioria das pessoas que estão reclusas recupera, em algum momento, a sua liberdade. Nesse caso, para que servem as prisões? Cumprem os seus propósitos? E sempre existiram?