A recuperação económica é sinónimo de mais emprego, mas também de mais precariedade? Observatório da Universidade de Coimbra lança o debate.
Carvalho da Silva, antigo secretário-geral da CGTP e atual coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, afirma que, período no pós-crise, o salário mínimo é realidade para cada vez mais trabalhadores.
São três os fatores para que 25% dos trabalhadores portugueses ganhem apenas o salário mínimo nacional.
"A criação de emprego em setores que pagam mal, o efeito da pressão negativa para os salários e o efeito da diminuição da contratação coletiva", explica.
Por isso, Carvalho da Silva defende alterações nas políticas laborais.
O antigo secretário geral da CGTP considera também urgente travar a imigração de jovens qualificados.
Observatório sobre Crises e Alternativas do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra lança esta terça-feira, em Lisboa, o debate sobre a precariedade no emprego.
Esta tarde os deputados João Galamba e José Soeiro e os economistas João Ramos de Almeida e Nuno Teles vão abordar questão "a recuperação económica: mais emprego, mais precariedade?" pelas 18h00 no CES Lisboa.