Centro de Estudos Sociais
sala de imprensa do CES
RSS Canal CES
twitter CES
facebook CES
youtube CES
23-11-2016        Antena 1

Frente a frente na Antena 1, António Saraiva e Arménio Carlos defenderam um acordo de concertação social que vá além de 2020.

Os representantes da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) pretendem um acordo que ultrapasse a legislatura de 2020, como também defende o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Arménio Carlos, da CGTP, pretende rever e revogar o acordo que está em vigor desde 2012 - do Governo de Pedro Passos Coelho -, mas António Saraiva, da CIP, considera essencial que o acordo seja revisto em sede de concertação, onde atualmente não tem assento a central sindical.Arménio Carlos defende os 600 euros já em 2017 e até reconhece que o líder da CIP se aproximou da CGTP.

António Saraiva garante que não haverá acordo de concertação social se o Governo insistir nos 557 euros de aumento do salário mínimo.

Ainda sobre o valor do salário mínimo o secretário-geral da Intersindical diz que, se o Governo insistir nos 557 euros, "logo se vê" o que acontece.

Durante o debate António Saraiva voltou-se para Arménio Carlos e confessou-lhe que teve salários em atraso durante quatro anos, situação pela qual Arménio Carlos foi obrigado a confessar que nunca passou.

Este debate teve como pretexto próximo o estudo do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra sobre a Concertação Social de 2009 a 2015, que conclui que houve instrumentalização da concertação por parte de dois governos: ambos aproveitaram este fórum para fazer passar os respetivos projetos.

[Ouvir entrevista na íntegra em http://www.rtp.pt/noticias/politica/salario-minimo-continua-a-dividir-patroes-e-sindicatos_a963978]


 



 
ligações
Destaque > Cadernos do Observatório #9 > Concertação Social: A atividade da CPCS de 2009 a 2015 - ecos das políticas europeias
Observatório sobre Crises e Alternativas
 
temas