A resistência das raparigas que compuseram o movimento estudantil liceal contra a ditadura de inícios da década de 70 não se limitou ao plano estritamente político. Compreendeu também o combate à disciplina moral que lhes era imposta pela sociedade, a discussão de tópicos em torno das relações pessoais ou da sexualidade e a adoção de novos comportamentos e valores que romperam com o tradicionalismo e conservadorismo vigente.