Transnational anti-genderism was the third and last roundtable of the cycle of web events about the campaigns against “gender ideology”, which was organized by GPS-CES – Group of Research on Sexualities. The anathema “gender ideology” – in whose origins and dissemination the Catholic Church played a key role – can be defined as a conservative rhetorical strategy to attack LGBTQ rights, feminist agendas in areas such as reproductive rights, and the scholarship that deconstructs essentialist assumptions about gender and sexuality. There is a significant body of literature about the mobilizations against “gender ideology” in Europe and Latin America. Attacks on women’s and LGBTQI’ rights are though present in other parts of the world without being articulated necessarily around the concept of “gender ideology”. This panel gathered researchers and activists whose work engages with the realities of Pakistan, Turkey and Armenia to discuss the following issues: Are there parallels and convergences between mobilizations against women’s and LGBTQI rights in these countries and the European and Latin American campaigns against “gender ideology”? And most important: which are the glocal possibilities of solidarity and resistance against the increasing influence of “anti-gender” groups and politicians?

Transnational anti-genderism foi a terceira e última mesa redonda do ciclo de eventos online sobre as campanhas contra a “ideologia de género”, pelo GPS-CES – Grupo de Pesquisa em Sexualidades. O anátema “ideologia de género” – em cujas origens e disseminação a Igreja Católica desempenhou um papel fundamental – pode ser definido como uma estratégia retórica conservadora para atacar os direitos LGBTQI, as agendas feministas em áreas como os direitos reprodutivos e a investigação que desconstrói pressupostos essencialistas sobre género e sexualidade. Existe uma vasta investigação sobre as mobilizações contra a “ideologia de género” na Europa e na América Latina. Todavia, os ataques aos direitos das mulheres e LGBTQI também estão presentes noutras partes do mundo sem serem articulados necessariamente em torno do conceito de “ideologia de género”. Este painel reuniu investigadoras e ativistas cujo trabalho versa sobre as realidades do Paquistão, da Turquia e da Arménia para discutir as seguintes questões: Existem paralelos e convergências entre as mobilizações contra os direitos das mulheres e LGBTQI nesses países e as campanhas europeias e latino-americanas contra a “ideologia de género”? E o mais importante: quais são as possibilidades (g)locais de solidariedade e resistência contra a crescente influência de grupos e políticos “anti-género”?