In recent social protests in Europe, showing solidarity with the Black Lives Matter movement, Roma populations demonstrated against enduring racism and the inertia of institutions in tackling structural inequalities. Yet, in spite of their increasing politicization in Europe, this population most often continues to be subjected to culturalist academic and policy approaches which curtail the debate on institutional racism, help legitimate historical structural inequalities, and render notions of Europeanness and whiteness unchecked. Focusing on anti-Roma racism, and specifically on the question of segregation in education, in this communication I address the shortcomings and limitations of an entrenched liberal, positivist and Eurocentric approach to racism which continues to inform public debate, policy frameworks and knowledge production.
Nos recentes protestos sociais europeus, em solidariedade com o movimento Black Lives Matter, as populações ciganas manifestaram-se contra a persistência do racismo e a inércia das instituições no combate às desigualdades estruturais. Contudo, e apesar da crescente politização da Europa, esta população continua a ser alvo de abordagens académicas culturalistas e políticas que restringem o debate sobre o racismo sistémico, que legitimam as desigualdades estruturais históricas, e que promovem ideias de europeísmo e de branquitude. Centrando-me no racismo anti-Roma/cigano, e mais especificamente na segregação na educação, abordarei as limitações e insuficiências de uma perspetiva eurocêntrica liberal e positivista do racismo que continua a influenciar o debate público, o enquadramento político, e a produção de conhecimento.