Considerando que a ciência moderna constitui, sociológica e epistemologicamente, a forma de conhecimento privilegiada pelas sociedades ocidentais, a mesa-redonda convida a uma reflexão sobre os diferentes trânsitos insurgentes que nos aproximam da Inter/transdisciplinaridade e da diversidade dos saberes que povoam o mundo em que vivemos. Nesse sentido, a partir dos seus campos de investigação, cada convidada/o foi desafiada/o a pensar nas formas de insurgência passíveis de superar as fronteiras que dominam os horizontes de sentido da ciência moderna. Por um lado, a fronteira que define as áreas disciplinares da ciência moderna e, de uma forma mais ampla, a relação entre ciências sociais, ciências naturais e humanidades. Por outro lado, a fronteira que se estabelece a partir das alegações de superioridade de um pensamento eurocêntrico que historicamente desqualifica a validade de outros saberes, memórias e experiências.