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10-12-2020        

O movimento #MeToo, de 2017, foi largamente noticiado em Portugal, em parte pela conjugação da posição semi-periférica de Portugal e o facto de várias atrizes envolvidas nas denúncias a Harvey Weinstein serem conhecidas do público português. Talvez precisamente por esta conjugação, a comunicação social acompanhou o desenvolvimento do movimento nos Estados Unidos e as suas traduções em países como a França (#BalanceTonPorc), mas prestou atenção marginal às apropriações do movimento noutras zonas do mundo (Suécia, Egito e Índia, por exemplo), nomeadamente no contexto português. Com esta sessão, o projeto DeCodeM promoveu uma discussão sobre a forma como os media portugueses cobriram os desenvolvimentos do #MeToo no estrangeiro; como a cobertura mediática de alguns casos portugueses (maioritariamente) judiciais, e controversos, foi – ou não – influenciada pelo movimento; e como conceções e ideais difundidos na esfera mediática portuguesa contribuíram para incluir, restringir ou excluir os debates sobre masculinidades, violência sexual e assédio sexual gerados em torno do #MeToo.

 
 
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Ana Oliveira
Maria João Faustino



 
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Evento > Mesas-Redondas | (Des)Codificar Masculinidades > Media e Violência Sexual na era #MeToo. O caso português
Projeto > DeCodeM
 
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