Neste paper, debato a expansão das igrejas evangélicas no Brasil, analisando sua agenda conservadora e os impactos que têm tido nas políticas públicas, sobretudo no que diz respeito às mulheres. Com base nos pronunciamentos e decisões do novo Governo no Brasil, argumento que há uma dimensão política no projeto de Nação Evangélica e que é preciso observar não só a relação entre religião e política mas, também, o modo como os nacionalismos, as 'comunidades imaginadas' e a construção das identidades se articulam diante da religião como eixo aglutinador.