Dilemas políticos e institucionais desafiam a instituição universitária no contexto atual de transformação da educação superior em espaço de negócios e mercado de valores e produtos simbólicos. No Brasil, movimenta-se o capital financeiro em fusões e aquisições de empresas educacionais como movimento para transformar o ensino superior em bens e serviços, nos termos de acordos internacionais de livre-comércio. Mas por outro lado, em contraposição crítica aos modelos oriundos da América do Norte e da Europa, desenvolvem-se novos formatos de universidade do Sul, no Hemisfério Sul e no Sul da Bahia, capazes de promover educação e ciência como importantes valores da civilização e da cultura, ampliando a rede mundial de resistência à mercantilização da universidade.