Questa tavola rotonda digitale esplora l’ecologia simbolica del femminile nell’arte e nella cultura, intrecciando i temi della rappresentazione, dell’identità e del linguaggio con una riflessione più ampia sul retrocesso democratico. Giuseppina Raggi analizza due visioni patriarcali del corpo femminile: Maria Maddalena nell’arte cristiana occidentale, in particolare nel motivo del Noli me tangere, e la scultura della Guitarra de Coimbra, nel contesto delle critiche recenti ai monumenti femminili. Mario Bolognese affronta il rapporto tra democrazia, eco-poesia e differenza di genere, descrivendo la lingua materna come forza poetica capace di emergere dall’inconscio per dare voce a emozioni profonde. La poesia diventa così strumento di liberazione e cura. Simonetta Marucci presenta l’uso terapeutico dell’Haiku nel trattamento dei disturbi del comportamento alimentare, evidenziando come la scrittura poetica favorisca la consapevolezza emotiva e la ricostruzione dell’identità. Integrando danzaterapia e Tai Chi, il metodo rivela il potenziale trasformativo dell’arte. Cristiano Gianolla chiude con una riflessione sul potenziale democratico dell’arte nella cultura politica europea attuale.

Esta mesa-redonda digital investiga a ecologia simbólica do feminino na arte e na cultura, articulando questões de representação, identidade e linguagem com uma reflexão sobre o retrocesso democrático. Giuseppina Raggi analisa visões patriarcais do corpo feminino através de dois exemplos: a figura de Maria Madalena na arte cristã ocidental, sobretudo no motivo Noli me tangere, e a escultura Guitarra de Coimbra, abordando críticas contemporâneas à representação feminina em monumentos públicos. Mario Bolognese examina as ligações entre democracia, eco-poesia e diferença de género, concebendo a língua materna como uma força poética capaz de canalizar experiências emocionais profundas. A poesia surge como instrumento de libertação e cura. Simonetta Marucci apresenta a aplicação terapêutica do Haiku no tratamento de distúrbios alimentares, evidenciando como a escrita poética promove a consciência emocional e a reconstrução identitária. Integrado com dançaterapia e Tai Chi, este método revela o poder transformador da arte. Cristiano Gianolla encerra com uma reflexão sobre o potencial democrático da arte no contexto político europeu atual.

This online roundtable examines the symbolic ecology of femininity in art and culture, linking themes of representation, identity, and language to broader reflections on democratic backsliding. Giuseppina Raggi explores patriarchal visions of the female body through two cases: Mary Magdalene in Western Christian art, particularly the Noli me tangere motif, and the Coimbra Guitar sculpture, addressing critiques of female representation in public monuments. Mario Bolognese discusses the connections between democracy, eco-poetry, and gender difference, portraying the maternal language as a poetic force that channels deep emotional experiences. Poetry emerges as a tool of liberation and healing. Simonetta Marucci presents the therapeutic use of Haiku in treating eating disorders, showing how poetic writing fosters emotional awareness and identity reconstruction. Integrated with dance and Tai Chi, this approach underscores the healing power of the arts. Cristiano Gianolla concludes by reflecting on the democratic potential of art in the context of Europe’s current political regression.