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12-02-2025        

I argue that we must shift from an outdated monarchy-like model of cognition, in which reason reigns supreme and emotion is a mere intruder, to a more democratic approach. I propose that the brain's role in generating emotional responses is central to real agency, as reason alone is insufficient without the impetus emotion provides. Motivated reasoning shapes how we defend our beliefs and manage our stories with others, reflecting a natural predisposition for social cohesion rather than dispassionate accuracy. By acknowledging the power of collective narratives, I illustrate how group-oriented thinking can offer novel solutions and enhance adaptability. This democratic perspective underscores that fostering multiple viewpoints, much like broad-based participation in governance, increases our resilience in uncertain contexts. Ultimately, integrating emotion with reason not only strengthens individual agency but also creates a community-oriented framework where shared stories advance understanding and meaningful action. Thus, we cultivate a more genuinely inclusive framework.


Sustento que devemos abandonar um modelo ultrapassado de cognição ao estilo monárquico, no qual a razão reina suprema e a emoção é uma intrusa, e adotar uma abordagem mais democrática. Proponho que o papel do cérebro na geração de respostas emocionais é central para a verdadeira agência, pois a razão, por si só, é insuficiente sem o impulso proporcionado pela emoção. O raciocínio motivado molda a forma como defendemos as nossas crenças e como gerimos as nossas narrativas em relação aos outros, refletindo uma predisposição natural para a coesão social em detrimento de uma precisão desapaixonada. Ao reconhecer o poder das narrativas coletivas, mostro como o pensamento orientado para o grupo pode oferecer soluções inovadoras e melhorar a adaptabilidade. Esta perspetiva democrática sublinha que fomentar múltiplos pontos de vista, tal como a participação alargada na governação, aumenta a nossa resiliência em contextos incertos. Em última instância, integrar a emoção com a razão não só fortalece a agência individual como cria um quadro comunitário em que as histórias partilhadas promovem compreensão e ação significativa. Assim, cultivamos uma perspetiva mais genuinamente inclusiva.

 
 
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Maria Manuela Guilherme



 
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