Right-wing populist (RWP) parties are adapting to attract disillusioned voters, including those with pro-redistribution preferences. Wenzelburger argues that RWPs' success with these voters depends on the parties’ level of establishment: where RWPs are less established, they more easily attract dissatisfied pro-redistribution voters; in more established contexts, pro-redistribution voters tend to withdraw, despite appeals to political disaffection. Manucci, meanwhile, investigates the role of authoritarian nostalgia in attracting support for populist radical right (PRR) parties in Spain and Portugal. Contrary to the belief that distancing from authoritarian legacies is crucial for electoral success, Manucci suggests that authoritarian nostalgia can be a powerful mobilizing tool, particularly in the cases of parties like VOX and Chega, whose supporters exhibit a strong nostalgia for their authoritarian past.
Os partidos populistas de direita (PPD) estão a adaptar-se para atrair eleitores desiludidos, incluindo aqueles com preferências pró-redistribuição. Segundo Wenzelburger, a capacidade dos PPD para captar estes eleitores depende do grau de consolidação dos partidos: onde os PPD são menos estabelecidos, conseguem atrair mais facilmente votantes pró-redistribuição insatisfeitos; em contextos mais consolidados, os eleitores com preferências pró-redistribuição tendem a afastar-se, apesar do apelo ao descontentamento político. Em paralelo, Manucci investiga a influência da nostalgia autoritária na atração de apoio para a direita radical populista (DRP) em Espanha e Portugal. Contrariando a ideia de que a distância dos legados autoritários é crucial para o sucesso eleitoral, Manucci sugere que a nostalgia autoritária pode, de facto, ser uma ferramenta mobilizadora, como se observa no caso de partidos como o VOX e o Chega, cujos eleitores manifestam uma forte nostalgia pelo passado autoritário.