In her book Forces of Reproduction. Notes for a Counter-Hegemonic Anthropocene (2020), Stefania Barca, drawing on a materialist ecofeminist analysis of the world, proposes a counter-narrative to the hegemonic one around the Anthropocene. She questions the exclusionary and normative character of the dominant narrative and, thus, she challenges the very foundations of capitalist/industrial modernity. In doing so, by bringing forward a narrative justice, she makes visible and accounted for those who have been removed, silenced, denied existence. These other-than-master subjects and beings are what she calls “the forces of reproduction” – those who do the work of sustaining life in its material and immaterial needs. These life-enhancing forces are, for Stefania, “a queer political subject” and a “political subject in the making”. In her keynote talk, she focuses on them and shows how we need to dismantle the master's house, by undoing the [hegemonic] Anthropocene.
No seu livro Forces of Reproduction. Notes for a Counter-Hegemonic Anthropocene (2020), Stefania Barca, com base numa análise ecofeminista materialista do mundo, propõe uma contra-narrativa à visão hegemónica do Antropoceno. Stefania Barca questiona o caráter normativo e exclusivista da narrativa dominante, desafiando as fundações da modernidade capitalista/industrial. Desta forma, e ao promover uma narrativa de justiça, a autora atribui visibilidade aos seres e sujeitos que designa enquanto “forças de reprodução” – aqueles/as que levam a cabo o trabalho de manutenção da vida nas suas necessidades materiais e imateriais. Estas forças vitais são, para Stefania Barca, um “sujeito político queer” e um “sujeito político em construção”. Na sua palestra keynote, Stefania Barca centrou-se nestes sujeitos, mostrando-nos como podemos desmantelar a casa do dominador, através da desconstrução do Antropoceno [hegemónico].