As prisões e os presos políticos durante o Estado Novo são "locus" privilegiado de interpretação historiográfica. E a forma como os católicos e a Igreja compreenderam os problemas da repressão política é uma chave de leitura da sociedade portuguesa. A partir dos cárceres emergirão perspetivas da história ainda pouco trabalhadas sobre a pluralidade e diversidade das trajetórias do ser igreja durante o regime de Salazar e Caetano.