A partir de pesquisa qualitativa realizada na periferia de Brasília, entre 2013 e 2016, foi possível refletir sobre as visões de mundo dos agentes policiais acerca de suas práticas e as representações sociais em torno de suas ações voltadas para os (as) jovens. A proposta consistiu em mapear quem são e o que pensam tais atores, colocando luz sobre os elementos sociais e culturais que marcam essa relação cotidiana. Buscou-se, ainda, explorar como os (as) jovens veem a polícia e como esta enxerga e classifica aqueles (as) que por ela são controlados (as). É a partir do que foi dito e não-dito pelos atores que são problematizadas as noções de direito, cidadania, conflito, racismo, diversidade e diferença.