A oficina centrava-se no tema “Planeamento de Emergência e Novas Tecnologias”. Teve a participação, como coordenadores, de Alexandre Tavares (Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra), David Alexander (Institute for Risk & Disaster Reduction, University College London), Fatemeh Arefiah (Bartlett School of Architecture, Development Planning Unit, University College London) e de José Manuel Mendes (Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra).
David Alexander referiu que ainda não há estudos conclusivos sobre o papel das redes sociais na gestão das emergências e a importância da verificação e validação das informações por entidades oficiais. Também salientou que na comunicação do risco não há que ter receio do público e há que reforçar a participação e papel dos stakeholders. Fatemeh Arefiah na sua apresentação colocou a ênfase no papel da reconstrução após um desastre e a importância de se atender às questões relacionadas com o desenvolvimento pós-desastre sustentável. Alexandre Tavares, a partir de estudos de casos concretos em Portugal, relevou a centralidade do critério da tecnologia na gestão e mitigação do risco, apontando os seguintes aspetos: centração no potencial das imagens; orientação para o utilizador; baseado no local. José Manuel Mendes refletiu sobre o papel das novas tecnologias nos processos de redução da vulnerabilidade social e na participação cívica dos mais excluídos na gestão e mitigação do desastre.