A dimensão expressiva da vida urbana contemporânea é muitas vezes negligenciada pelo urbanismo e pelos estudos urbanos. Mas os padrões de organização espacial e de mobilidade materializam formas de habitar, de estar e de ser no espaço urbano que são hoje tão plásticas que o seu estudo ganha importância redobrada.
A urbanidade exprime-se por via dessas dimensões expressivas que ganham forma e alcance através das capacidades percetivas, sensíveis, emotivas e cognitivas inerentes às vivências individuais e coletivas. Mas que ao mesmo tempo estão ancoradas e são estruturadas por profundas divisões sociais, como o revela bem uma análise mais detalhada da cidade de Córdoba (Argentina).