Partindo da génese histórica do fundamentalismo religioso no protestantismo norte-americano, Juan Tamayo analisa as diferentes migrações semânticas da palavra, ao sabor de estratégias de poder de escala mundial. Assinala, em seguida, que estamos em período de novas transições semânticas que associam o fundamentalismo a relações sociais e a referências culturais tidas como exteriores ao universo do religioso. E situa os pressupostos de um diálogo entre culturas e entre religiões como imperativo do nosso tempo.